Dia da Saudade

p1214701janeiro-21-2009

Sinto saudades das coisas como eram

Sinto saudades de tudo como foi

Sinto saudades do que me faz bem

Sinto saudades de tudo e de todos

Se sinto saudades é porque importância tem para mim.

Sinto saudades da minha melhor amiga, que acabou de me fazer pensar para onde estou levando nossa amizade.

Acho que hora de acertar a vida, e seguir em frente. Seguir em frente com quem a gente ama e quer bem.

De uma coisa eu jamais quero sentir saudades, da minha amizade com Andrezza.

Sensação do Dia…

Querendo um pouco mais de boas companhias!!!!

Você meu amigo de fé meu irmão camarada, amigo de tantos caminhos de tantas jornadas
Cabeça de homem mas o coração de menino, aquele que está do meu lado em qualquer caminhada
Me lembro de todas as lutas meu bom companheiro, você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
O seu coração é uma casa de portas abertas, amigo você é o mais certo das horas incertas
As vezes em certos momentos difíceis da vida, em que precisamos de alguém para ajudar na saída
A sua palavra de força de fé e de carinho, me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho
Você meu amigo de fé meu irmão camarada, sorriso e abraço festivo da minha chegada
Você que me diz as verdades com frases abertas, amigo você é o mais certo das horas incertas
Não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo, mas é muito bom saber, que você é meu amigo
Não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo, mas é muito bom saber que eu tenho um grande amigo!

Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Leia-se:

Amigo = Amiga

Amiga = Andrezza

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Martha Medeiros